quinta-feira, 1 de julho de 2010

MOSTRA OLONADÉ CELEBRA A CENA NEGRA BRASILEIRA

MOSTRA OLONADÉ CELEBRA A CENA NEGRA BRASILEIRA

Inscrições para as oficinas estão abertas até 30 de junho

A partir de 08 de julho, o bairro de Santa Teresa será palco da segunda edição do OLONADÉ — A cena negra brasileira — um evento pioneiro no estado do Rio de Janeiro que reunirá Companhias de Teatro, Dança e produções independentes vindas de diferentes regiões do Brasil e que tenham em comum o desenvolvimento de trabalhos voltados para a valorização da arte e da cultura negras.

Atores e bailarinos podem se inscrever gratuitamente nas oficinas que integram a programação do OLONADÉ — entre elas dança, interpretação, capoeira, circo, dicção, canto, música, percussão, direção teatral e ai kido — diretamente na sede da Cia dos Comuns (Rua do Z, nº 34 – Santa Teresa), no horário das 11h às 18h, até o dia 30 de junho. Mais informações poderão ser obtidas através do telefone (21) 2242 0606 ou do e-mail comuns@comuns.com.br.

Idealizado pela Cia dos Comuns (grupo teatral carioca dirigido pelo ator Hilton Cobra, responsável pela encenação dos espetáculos Candaces — a reconstrução do fogo; Bakulo — os bem lembrados; A Roda do mundo; e Silêncio), OLONADÉ reunirá no período de 08 a 26 de julho atrações entre 12 espetáculos, 12 oficinas, 4 palestras e 7 filmes, todas com entrada franca.

ESPETÁCULOS

O público poderá conferir espetáculos teatrais como: Besouro Cordão de Ouro/RJ, dir. João das Neves; Negro de estimação/PE, dir. Kleber Lourenço; Casa de ferro/BA, dir. Mauricio Assunção; O subterrâneo jogo do espírito/RJ, dir. Rodrigo dos Santos; O cheiro da feijoada/RJ, dir. Iléa Ferraz; OriRe — Saga de um Herói que confrontou a Morte/RJ, dir. Gustavo Mello; e Sete ventos/RJ, dir. Débora Almeida e espetáculos de dança: solos em Companhia/RJ, dir. Gato Larsen e Rubens Barbot; Estranhos/RJ, dir. Carmen Luz; Espetáculo/BA, dir. Luiz Abreu; Chão/RS, dir. Jessé Oliveira, e Terra sonâmbula (capítulo 1)/MG, dir. Rui Moreira.

OFICINAS

As oficinas serão conduzidas pelos profissionais Amir Haddad/RJ e Luiz Marfuz/BA (direção teatral); Zebrinha/BA e Rubens Barbot/RJ (dança); Jarbas Bittencourt/BA (música de cena); Puan Viana/RJ (percussão); João Lopes/RJ (dicção); Pedro Lima/RJ (canto); Fernanda Julia/BA (interpretação); Mestre Marrom/RJ (capoeira); Felipe Koury/RJ (Ai Kido); e Marcelinton PJ/RJ (técnicas circenses).


PALESTRAS

As palestras ocorrerão no dia 08, no Auditório da Biblioteca Nacional, e abordarão os temas: Heranças africanas no Brasil, com a profª doutora em História Social/UFF/RJ, Mônica Lima; Religiões de matriz africana, com o Cientista Social/PUC/RJ, Adailton Moreira-Baba Egbé Ilê Omiojúaro; Em torno das saliências estéticas do nosso Teatro Negro, com a doutora em artes/UNICAMP/SP, Evany Tavares; e O corpo limiar e as encruzilhadas, com a profª doutora em artes/UNICAMP/SP, Renata Lima.


CINEMA

Já o cinema, que terá sede no Afro Carioca de Cinema, estará representado pelos filmes: Eu não ganhei esse edital, dir. Julio Pecly; Santas ervas, dir. Lincoln Santos e Alexandre Nascimento; Se todos fossem iguais, dir. Fernando Barcellos e Joyce Santos; XIII Marcha Noturna, dir. Viviane Ferreira; Primeiro olhar, dir. Zózimo Bulbul; Estação Realengo, dir. Carlos Maia; e O maestro das ruas, um mergulho na alma brasileira, dir. Dudu Fagundes.

Hilton Cobra, coordenador do projeto, justifica a realização de OLONADÉ: “É paradoxal que no país que abriga a segunda maior população negra do mundo, e que evoca como símbolos de sua cultura a música, a dança e a culinária negras, o teatro e a dança profissionais ainda expressem de forma tão tímida a influência da gente negra na sociedade brasileira. É fundamental criarmos meios para que as artes cênicas brasileiras sejam capazes de dar conta de uma realidade mais total: mostrar o negro — e a sociedade, em consequência — discutindo, avaliando, ocupando lugar de dono de seu próprio destino. Portanto, realizamos o OLONADÉ com o intuito de criar meios que possam incentivar a criação e o desenvolvimento de trabalhos que abarquem uma cosmovisão artisticamente negra no âmbito das artes cênicas. Sem dúvida um grande desafio, mas sobretudo uma necessidade histórica e cultural”, argumenta Cobra.

Esta versão do OLONADÉ é realizada graças aos Prêmios Myriam Muniz/(Fundação Nacional de Artes-FUNARTE e Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-brasileiras/(Fundação Cultural Palmares); ao patrocínio da Petrobras e aos apoios culturais de Oi Futuro, Firjan, Cadon, Biblioteca Nacional, Centro Afro Carioca de Cinema e Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.


Informações para a imprensa

Márcia Vilella
Diego Cotta
Marcela Prior

Target Assessoria de Comunicação


Tels: 21 2284 2475
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