Após três dias de intensa reflexão intelectual sobre a figura do diretor teatral, a oficina intitulada O ENCENADOR NO TEATRO CONTEMPORÂNEO: POÉTICAS E PROCESSOS, orquestrada por Luiz Marfuz, se findou com gosto de quero mais. Ao longo do processo de pensar a função central do diretor, muitas questões e situações reais foram compartilhadas pelo grupo, que, ao final desse "sopro de oficina"(de arrepiar), exercitou, a partir de um jogo prático, a capacidade de diálogo e resolução de problemas constantes e quase inerentes às artes cênicas. As grandes ressalvas estiveram pautadas pelo diretor que apresenta uma concepção de algo e sabe compartilhar as suas ideais, de modo que elas dialoguem e se reformulem, caso seja necessário.
"Imaginário convocante": Marfuz e os alunos da oficina.
Seguem abaixo duas das três definições que os alunos, a partir das suas definições particulares, formularam para o que é ser diretor.
DIRETOR É...
“Um pesquisador, encenador, mobilizador, um maestro solidário ou um instrumento para construção, com seus pares, de uma idéia. Como uma orquestra que harmoniza corpo, pensamento e espaço”.
(Tatiana, Leandro, Clóvis e Eliete)
“O diretor é o artista mobilizador responsável pela engrenagem e organização de uma proposta, que, agindo em diálogo, cataliza energética, intelectual e emotivamente as funções técnicas e artísticas envolvidas, de modo a traduzir esteticamente uma idéia”.
(Gustavo, Débora, Bruno, Gabriela e Alessandro)
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